Fátima e a região escondem segredos incríveis, uns mais credíveis do que outros mas que, em qualquer dos casos, irão inquietar a sua curiosidade!
São nove: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
De acordo com o Observatório da Língua Portuguesa, o português é a quarta língua mais falada do mundo, depois do mandarim, espanhol e inglês. Do top cinco das línguas mais faladas, faz ainda parte o hindi. Se falar apenas português, cerca de 200 milhões de pessoas vão compreender.
O Ribatejo é rico em lendas e, em Contância, conta-se que dois jovens viveram um amor proibido, durante a guerra civil portuguesa, no século XIX. A rapariga e o rapaz eram de famílias importantes da vila, que pertenciam a campos políticos opostos - uns eram liberais e os outros absolutistas.
Os dois amantes ignoraram as probições da família e casaram. Anos mais tarde, de visita à cidade, a Rainha D. Maria ficou hospedada em sua casa e, ao ouvir a história de amor e resiliência, terá dito: “Devido à constância do vosso amor e à beleza desta terra, que é tão bonita e tem um nome tão feio, a partir de agora ela passará a chamar-se Constância”.
A Lenda remonta ao século XIX, e conta que o cavaleiro Guilherme de Pavia estava à caça de um veado quando ouviu alguém escondido na mata, a chorar em pranto. Ouviu aqueles gemidos durante três dias, e ao terceiro dia, foi a Coimbra, pedir à Rainha Santa Isabel que se organizassem escoltas para bater o terreno. A Rainha respondeu, dizendo que Deus já lhe dissera o que se estava a passar: no local estava a imagem de Nossa Senhora, com o filho morto nos braços, e eram de Nossa Senhora os gemidos de dor.
A Rainha indicou a Guilherme Paiva o local exato da imagem, e ordenou que o cavaleiro a fosse buscar e que a guardasse. Quando D. Isabel viu a imagem, mandou que a colocassem numa ermida.
Ao local, começaram a rumar peregrinos, em devoção à Virgem. Alguns, construiram casas e por ali ficaram. À aldeia deu-se o nome “Dores”, em homenagem à estatueta encontrada, que o tempo moldou para Dornes.
Um mouro, de olhos verdes e pele morena, capaz de encantar qualquer donzela, cantar-lhes-á: Menina vem ter comigo,/ Vem meu encanto quebrar,/ Sou um mouro teu amigo/ Que te quer namorar.
O mouro é Al-Pal-Omar, que ali viveu e terá construído um palácio subterrâneo, no local onde está agora o Castelo. A fama da sua beleza era conhecida do Mondego ao Tejo e poucas eram as mulheres que resistiam aos olhos verdes, brilhantes e apaixonados, do mouro que estava sempre pronto a aumentar o harém.
Conta a lenda que certo dia, as tropas portuguesas conduzidas por Gualdim Pais, combateram Al-Pal-Omar até à morte, vendo-o desaparecer para sempre numa gruta encantada do seu palácio. As tropas taparam depois todas as entradas da mansão subterrânea e, por cima, construíram o Castelo de Pombal.
Se as raparigas não fugirem imediatamente, depois de ouvirem a canção de engate, das duas uma: ou se deixam seduzir, e acompanham o mouro na eternidade; ou estão condenadas a nunca mais voltarem a ser belas. Diz-se que as raparigas bonitas de Pombal gostam de ir passear para o Castelo depois do por-do-sol com os namorados, para irritar o mouro. Por vezes, Al-Pal-Omar vinga-se e desfaz-lhes os casamentos.
Desde o final do século XIX que tem sido atribuído ao Mosteiro da Batalha um conjunto de motivos de caráter cultural e mental, concebendo, assim, uma leitura histórica de referência nacionalista e celebrativa. Mais tarde, esta visão do Mosteiro serviu de justificação para eleger o monumento que guardaria o túmulo do Soldado Desconhecido.
Foram os templários que fundaram a cidade de Tomar, no século XII, mas na cidade há ainda marcas da passagem dos árabes. Uma delas é a Roda de Rega, em pleno parque do Mouchão, no centro da cidade.
D. Dinis também teve a sua parte, mas quem mandou plantar o pinhal, foi D. Afonso III, pai de D. Dinis. “O Lavrador” seguiu as pisadas do seu antecessor e deu continuidade às plantações. O Pinhal de Leiria foi construído com o objetivo de secar os pântanos daquela zona e fixar as grandes dunas, que pintavam a paisagem de dourado. Mais ainda, o Pinhal não foi mandado plantar com o objetivo de ter madeira para fazer as naus. A madeira privilegiada era o carvalho e não o pinho. Ainda assim, o Pinhal do Rei teve o seu papel nos Descobrimentos: proporcionou material inflamável e impermeável, proveniente da resina dos pinheiros, usado para vedar os cascos das naus.
Pouco se sabe sobre o período anterior à construção do Castelo de Leiria. Sabe-se que D. Afonso Henriques mandou construir o Castelo, por estar numa posição estratégica durante o tempo da Reconquista Cristã. Sabe-se também que a imaginação popular não conhece limites e, como o Castelo se ergue sobre uma colina, nasceu a lenda de que aquela fortificação militar está, afinal edificada sobre um vulcão adormecido e é esse vulcão, que dorme há séculos, que aquece a água da fonte quente. A Fonte Quente situa-se perto do Convento de São Francisco. Aí brotam duas fontes, uma fria e a outra quente. A origem da lenda é desconhecida.